Para surpresa de muitos, pelo que ambas as equipes haviam mostrado na primeira fase, esta partida foi ainda mais equilibrada e emocionante que a preliminar. Tratava-se de um duelo entre dois campeões de edições passadas, reeditando, inclusive, a final de 2016 — o que explicava o empenho e a intensidade de ambos os lados.
Mesmo levando um susto logo no início, a Super Máquina Toledão não se abalou. Demonstrando uma energia que ainda não havia mostrado no torneio, empatou e virou ainda no primeiro tempo, com um belo gol de Guilherme. O Vampré, atordoado pela movimentação do adversário, encontrava dificuldades para criar jogadas ofensivas, travado pela marcação forte do rival.
Foi necessária uma jogada individual do matador William para empatar e acalmar a equipe rubro-negra, que a partir daí passou a ditar o ritmo do jogo em busca da virada — e ela veio, com dois gols em sequência. Nos minutos finais, o 19º de Notas jogou com o coração, se lançando ao ataque. Davi diminuiu com seu segundo gol e, já nos acréscimos, Guilherme quase levou a decisão aos pênaltis, mas seu chute explodiu na trave.
Não deu. O Vampré segurou o resultado e, ao apito final, os jogadores do 14º puderam comemorar a tão suada e merecida classificação.